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AllowMe lança e-book sobre impacto que contas laranjas trazem a instituições financeiras

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Estudo citado aponta que a fraude é hoje o principal desafio enfrentado por bancos e fintechs em todo o mundo; no Brasil, a fraude é combinada à agilidade proporcionada pelo PIX e aproveitada por criminosos para dificultar o rastreamento de valores de origem ilícita

SÃO PAULO, 28 de março de 2023 /PRNewswire/ — A plataforma de prevenção à fraude e proteção de identidades digitais AllowMe acaba de lançar o e-book Contas Laranjas – Um guia para entender e conter a crescente ameaça ao setor financeiro. O documento não apenas traz alguns dados relacionados a fraudes nesse mercado em específico, como também elenca os principais desafios enfrentados por bancos e fintechs para combater essa modalidade de golpe virtual, que ganhou ainda mais notoriedade ano passado, quando a Polícia Federal deflagrou uma operação focada na proliferação de contas laranjas, o que acabou por elevar essa questão a uma pauta prioritária do Banco Central.

As chamadas contas laranjas são, muitas vezes, criadas por fraudadores a partir de dados vazados ou obtidos de forma ilegal e que têm como fim atos ilícitos, a exemplo da lavagem de dinheiro, corrupção, sonegação de impostos e ocultação de bens. “Não à toa, as contas laranjas têm sido apontadas como a maior ameaça de fraude às instituições financeiras de todo o mundo, superando, inclusive, golpes relacionados a pagamentos e roubos de identidade”, afirma Gustavo Monteiro, diretor geral do AllowMe.

De acordo com o Fraud Insights Report 2023, estudo elaborado pela companhia americana Nice Actimize, 53% dos líderes de prevenção à fraude globais entendem que a criação dessas contas, em inglês chamadas de money mule, é hoje o maior desafio enfrentado pelo segmento. Para o levantamento, foram analisadas bilhões de transações bancárias, que, juntas, somam mais de US$ 110 trilhões.

Segundo o e-book do AllowMe , é cada vez mais urgente que instituições financeiras adotem recursos para evitar a criação de contas laranjas, não apenas pelos eventuais prejuízos financeiros, mas também pelos potenciais danos reputacionais ou mesmo quebras regulatórias.

Na tentativa de prevenir crimes bancários e financeiros e aumentar ainda a segurança do PIX, tecnologia atualmente bastante visada pelos fraudadores pela agilidade que atribui às transações, o Banco Central já anunciou estudar uma nova regulação que responsabilize os bancos que tiverem contas laranjas hospedadas em seus sistemas, principalmente quando utilizadas como destino de valores oriundos de fraude.

Até agora, a instituição financeira que recebe um valor via PIX não é obrigada a ressarcir a vítima caso o montante tenha sido desviado a outro banco – algo relativamente comum, uma vez que essas contas são usadas por laranjas para pulverizar montantes financeiros rapidamente, de modo a diminuir a possibilidade de rastreio dessas transferências.

Independentemente da responsabilização por transações ilícitas, hospedar uma conta laranja tem trazido impactos monetários negativos às instituições financeiras. Isso porque, mesmo que em ambientes completamente digitais, há custos para abertura e manutenção de cada conta. Ainda segundo a pesquisa da Nice Actimize, uma conta laranja deixa de ser movimentada e fica sem saldo após 45 dias em média. “O dono de uma conta laranja nada mais é do que um falso cliente, que faz uso dela apenas para direcionar montantes ilícitos a terceiros. E, uma vez que atinge tal objetivo, acaba deixando-a de lado”, reforça Monteiro.

Para Monteiro, a identificação de contas laranjas por parte das instituições financeiras conta com uma particularidade que difere a prática de outras atividades ilícitas digitais, a exemplo do roubo de contas. “Nem sempre o cliente é uma vítima da fraude, mas pode também ser cúmplice, permitindo, por exemplo, o empréstimo ou o aluguel de sua conta ativa a um terceiro em troca de uma porcentagem dos lucros transacionados em seu nome. Há ainda quem aceite vender seus dados para a abertura de novas contas, sem se dar conta de que isso é um crime. Nesse contexto, identificar comportamentos anômalos e suspeitos de um cliente já cadastrado ou mesmo de um novo usuário, cujos dados são de fato legítimos, tem se mostrado um enorme desafio a essas empresas”, pontua.

Diante desse cenário, o guia elaborado pelo AllowMe aponta que é fundamental que as instituições financeiras adotem camadas de verificação que identifiquem padrões associados a esta atividade fraudulenta em diversos pontos da jornada do usuário – e não apenas no momento do cadastro (onboarding),  quando o usuário naturalmente está mais disposto a passar por mecanismos de autenticação. O monitoramento deve ser constante e seguir as etapas de login e transação, por exemplo.

Analisar o comportamento do usuário e do dispositivo é de suma importância para a identificação de atividades que fogem a um determinado padrão. “O usuário abriu uma conta e rapidamente tentou movimentar valores expressivos? Solicitou um empréstimo logo de cara? Houve mudança abrupta em sua geolocalização? Há a abertura de diversas contas a partir de um único aparelho? Todos esses movimentos são passíveis de serem mapeados por tecnologias de prevenção à fraude e, se combinados, podem trazer fortes indícios de atividades de um laranja”, completa.

O conteúdo completo do e-book Contas Laranjas – Um guia para entender e conter a crescente ameaça do setor financeiro pode ser conferido aqui: https://conteudo.allowme.cloud/lp-contas-laranjas-contato?utm_source=pr&utm_medium=referral&utm_campaign=release 

FONTE AllowMe

SOURCE AllowMe

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